Topo

Covid-19: Cruz verde que salva

Publicado em 06/07/2020

Enfermeiros, técnicos de enfermagem e voluntários fazem triagem nas tendas montadas na área externa da indústria

 

As cores das roupas ou o brasão da cruz em verde estampados nos uniformes revelam a área de atuação de cada profissional que trabalha na saúde. São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social, auxiliares, assistentes administrativos, motoristas, equipes de manutenção e de limpeza que estão na linha de frente no combate ao coronavírus (Sars-Cov-2).

O que era básico como vestimenta, ganhou um reforço astronômico. Avental, gorro, óculos, máscara, capacete, botas e luvas são EPIs obrigatórios para quem trabalha na recepção dos que chegam ao complexo agroindustrial da C.Vale.  A barreira sanitária visível é para detectar qualquer anormalidade invisível nos funcionários e fornecedores.

 “A checagem é diária e individual. Seguimos um protocolo que vai desde a aferição de temperatura até a condução de casos suspeitos para uma unidade básica de saúde”, enfatiza a enfermeira do trabalho, Anelize Petry Periolo. Ela coordena uma equipe de 18 profissionais, entre enfermeiros, técnicos em enfermagem e voluntários que fazem triagem em duas tendas de atendimento ambulatorial montadas na área externa da indústria.

A proteção individual é apenas um dos protocolos adotados e seguidos com rigor pelos profissionais de saúde da C.Vale. O checklist de segurança coletiva é extenso. Vai desde máscara e álcool gel espalhados por todas as unidades, até túnel de sanitização e vacinação contra a influenza de todos os funcionários da indústria.  “O medo e a conscientização que o vírus é real despertaram o senso comum de proteção coletiva. Percebemos que um cuida do outro como se fosse sua própria família”, comentou a enfermeira chefe.

Desistir, nunca!

Enfermeira experiente, Anelize diz que nunca vivenciou nada parecido nos seus 22 anos de profissão. “Já vi e senti muita coisa, mas nada tão intenso. Num único dia, experimentamos o medo, a angústia, o desafio e a vitória. São sentimentos que nos mantém vivos e conscientes da nossa responsabilidade. Desistir, nunca”, conclui a esposa do Gilberto e mãe da pequena Mariana.   

 

 

 

 

Fotos