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Energia limpa e renovável

Publicado em 10/09/2020

Central de Cavacos da C.Vale usa tecnologia de ponta para produzir madeira que que abastece unidades industriais

 

Cavacos de eucaliptos são o combustível que abastece fornalhas e caldeiras de indústrias e unidades da C.Vale. A lenha processada é aproveitada pelas caldeiras do abatedouro de aves e de peixes, três fábricas de rações, amidonarias de Navegantes e de São José e unidades de Palotina, Alto Santa Fé e Alto Piquiri, no oeste do Paraná. Somente no complexo agroindustrial, o consumo diário das indústrias é de 180 toneladas de cavacos. Já os torretes de lenha com aproximadamente um metro de comprimento e 0,25 cm de diâmetro são usados nas fornalhas dos secadores de grãos da cooperativa no estado do Paraná. A madeira é extraída de uma área de 1.500 hectares da C.Vale, localizados em Vila Floresta, distrito de Palotina, e São Cosme, município de Assis Chateaubriand.

 

 “A madeira é mais barata que o óleo diesel, gás natural e gases à base petróleo. É uma forma ambientalmente correta de exploração da madeira porque é renovável e sustentável”, explica o gerente do Departamento de Grãos da cooperativa Alcemir Chiodelli. A produção de gás carbônico gerado na queima da madeira é compensada pela geração de oxigênio pela floresta de eucaliptos. As árvores produzem oxigênio por sete anos, período que elas levam até chegar ao ponto de corte. 

Tecnologia avançada

 

Em 1993 a cooperativa já iniciou as atividades com o uso de um picador móvel. Mais tarde, em 2001, com o crescimento da demanda devido às atividades industriais da C.Vale, a cooperativa construiu uma central de produção de cavacos.

Para maior eficácia na produção de madeira, a C.Vale utiliza mudas clonadas de eucaliptos. A vantagem dessa tecnologia, é a uniformidade do crescimento das plantas e a maior produtividade, com média de 70 metros cúbicos/hectare/ano. O supervisor operacional Juliano Surdi diz que em 2017 a Central de Produção de Cavacos passou por uma ampla atualização de equipamentos e processos. A unidade passou a ter um picador com capacidade de produção de 60 toneladas/hora. O processo produtivo envolve, de forma permanente e direta, 56 pessoas nas atividades de plantio, beneficiamento e transporte da madeira.